Homosapiêncial

Nós somos o que pensamos. Muito mais do que imaginamos. Muito mais do que supomos. Mais ainda do que sentimos...

2006/08/24

De volta ao “picar o ponto”

Diz-se que tudo o que é bom acaba e as férias não são excepção. Não que me possa queixar muito, porque pelo menos tenho um emprego para o qual regressar. Muitos há que infelizmente não têm tal sorte.

Mas que sabe mesmo mal acordar para ir trabalhar, após duas semanas em que acordava apenas e só para praticar o ócio, lá isso sabe.

Tal como tinha dito, fui para S. Pedro de Moel. Fui aconselhado por um amigo que lá tinha estado há uns anos.

Primeira lição aprendida: Em 7 anos as coisas mudam muito. Só assim se entende que a praia calma e pouco frequentada de que me falaram, se tenha transformado num pedaço de areia repleto de “tias” e “tios” de Cascais, que olhavam logo de lado ao ouvir um sotaque nortenho, chavalas da geração “Morangos com Açúcar” vestidas todas da mesma forma, e chavalos com cabelinho à “foda-se” de copo de cerveja na mão, a armarem-se em grandes bebedolas. Nunca sentiram o prazer de saborear um bom vinho, mas julgam ser muito machos e adultos, por andarem a fazer figura de parvos. Não há paciência…

Tirando todas estas aves raras e fazendo um pequeno exercício de imaginação, até consigo compreender o porquê de haver quem gostasse de S. Pedro de Moel. É uma vila pequena com uma série de casas pitorescas e uma praia que, não fossem os “residentes” até era porreira.

Para além disso, estive 3 dias na Foz do Arelho, praia que recomendo vivamente e acabei por decidir terminar as férias com um regresso ao Douro Vinhateiro. Esta alteração de ultima hora deveu-se também ao facto de o tempo ter entristecido nos últimos dias.

E pronto, assim se passaram duas semanas que deram pelo menos para carregar baterias para os próximos tempos.

Agora, é o regresso à rotina do picar o ponto…

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