Crónicas das presidenciais e seus derrotados

Sempre que a disponibilidade o permita, farei aqui um breve resumo diário da campanha para as presidenciais.

Começo hoje pelo poeta Manuel Alegre.
Hoje disse, mais uma vez, que há portugueses com medo de votar nele. Quero aqui publicamente afirmar que esta afirmação de Alegre é da mais pura verdade. E eu sou a prova disso.
De facto eu tenho medo de votar nele. Olha se eu votava nele e ele ganhava. Tenho medo, tenho muito medo…

Soares falou mal de Cavaco, criticou Cavaco, dançou com uma velhota, maldisse de Cavaco, beijou 40 meninos e xingou Cavaco.

Louça foi visitar uma pedreira. Admito que foi um pouco confuso, pois fiquei com a ideia que ele foi à pedreira numa campanha a favor da legalização de se apanhar valentes “pedras”.

Jerónimo foi visitar o estádio da luz. Foi vê-lo a ser fotografado na companhia de um gajo que tem meia dúzia de capangas pagos para irem esperar pessoas aos aeroportos e dar-lhes valentes chapadas. O que não foi captado pelas objectivas das televisões foi o enorme letreiro que Jerónimo levou e que dizia o seguinte: “benfiquistas, eu também sou benfiquista, votem em mim”. Com este simples cartaz, Jerónimo espera conseguir cerca de seis milhões de votos e ser assim o presidente do “seu povo”.