Homosapiêncial

Nós somos o que pensamos. Muito mais do que imaginamos. Muito mais do que supomos. Mais ainda do que sentimos...

2007/01/15

Parece brincadeira...

16 Comentários:

Blogger João Pedro disse...

Sim sim... muito comovente!

15/1/07 14:06  
Anonymous Anónimo disse...

Bem, esta bate forte na consciência dos apoiantes do SIM...

15/1/07 23:59  
Anonymous Anónimo disse...

Vou responder a este post, por o considerar do mais “baixo” e “aberrante”, quando comparado com muitos outros de semelhante “qualidade” que, até hoje, tive a infelicidade de vislumbrar.
Esta é precisamente a forma “inquisitorial” e instrumentalizadora dos conservadores da nossa “rudimentar” sociedade tratarem problemas de extrema gravidade.

É por estas que ser português é vergonhoso para qualquer ‘tuga com “dois palmos de testa”…
É por estas que daqui a uns anitos (não muitos…) as gerações vindouras irão ter vergonha da geração a que pertenço…
É por estas que a Igreja Católica começa a ocupar na nossa sociedade o lugar que merece, definhando dia após dia...

Não sei se certos “redactores” reflectem no facto de muitos leitores, ao depararem-se com este tipo de “idealismos”, quase desejarem que um “abençoado aborto” os tivesse levado desta para melhor…

Para mim, os Inquisidores do Não … no seu melhor!!

17/1/07 14:36  
Blogger João Pedro disse...

Eu começo a curtir mesmo estes anónimos... :))))

17/1/07 14:52  
Blogger Nuno Sal disse...

Não tenho por norma responder a pessoas que não têm a decência de assinar aquilo que dizem.

É um sinal de falta de coragem que em mim provoca alguma indiferença.

No meu caso assino sempre e assumo plenamente ter publicado este cartoon.

Embora não saiba quem é, respeito que tenha uma opinião diferente.

Se pertence a uma sociedade "rudimentar", lute para a mudar. O problema também é seu e a contribuição para a dita sociedade rudimentar também.

De facto só numa sociedade rudimentar se pode criticar e impor censura sobre todas as formas de exprimir opiniões.

Se calhar o Sr. anónimo a quando da publicação das gravuras sobre o profeta Maomé criticou a forma rudimentar como os muçulmanos responderam.

Se calhar o Sr. anónimo, a quando da publicação do cartoon com o Papa João Paulo II com um preservativo no nariz, riu a bom rir com a brilhante forma como tinham posto o dedo na ferida.

Não sei se assim foi, mas desconfio que sim. O que sei é que foi essa a reacção de certos adoradores de anónimos que para aqui andam. É que esses eu conheço. No seu caso e como não se apresentou, não posso ter a certeza.

Tenham vergonha. Quando estas formas de expressão são usadas para defender as vossas ideias, está tudo bem, viva a liberdade de expressão. Quando não vos cheira, cá vêm eles, quais virgens ofendidas a apregoar e criticar a "forma “inquisitorial” (diz-se inquisitória) e instrumentalizadora dos conservadores da nossa “rudimentar” sociedade".

De facto há portugueses com dois palmos de testa. Infelizmente no caso de alguns, são dois palmos negativos.

Curiosa é a referência à Igreja Católica como instituição. Deve ser resultado de algum trauma de infância, num qualquer colégio interno, porque sinceramente não vejo nenhuma relação entre este cartoon e a Igreja Católica. Muito menos terei eu algum cargo na referida Igreja.

O Sr. anónimo deve ser daquelas pessoas que gostam de falar do que não conhecem e isso vale... nada.

Ia terminar retribuindo e desejando-lhe que um “maldito aborto” o tivesse levado desta para melhor, mas não o faço por não querer descer ao seu nível.

17/1/07 21:04  
Anonymous Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=1YDh2aLtEwk

http://www.youtube.com/watch?v=a5A5sh8IMeQ

18/1/07 22:41  
Blogger Nuno Sal disse...

Reparei numna coisa engraçada. Ao responder ao primeiro anónimo, parti do princípio que era um senhor.

Mas pode perfeitamente ser uma senhora... ou até mesmo uma menina.

Mas isso não importa nada.

Quanto à segunda anónima (que eu sei quem é) ;) cuidado!!!

Ao colocares estes links, ainda te acusam de estares ao serviço da santa inquisição.

19/1/07 02:42  
Anonymous Anónimo disse...

O 1º anónimo (duvido que o segundo seja o mesmo) tem pinta de Francisco Louça! Será que o ilustre bloquista tb já visita este BLOG?

Mal educado, mal formado, prepotente, arrogante = 1º anónimo.

Cresça e apareça!

20/1/07 19:15  
Blogger Nuno Sal disse...

Espero que esse senhor não visite este espaço.

Gosto de o manter limpo e despoluído.

20/1/07 19:37  
Blogger McBrain disse...

Com esta posta bateste no fundo.
Foste reles e despropositado.

Aconselho-te a comparar as leis de protecção dos animais e do ser humano.

Infelizmente, estás a limitar-te a atacar a despenalização (porque eu acho que se calhar ainda não percebeste que despenalização é diferente de liberalização; se tu percebeste, pelos vistos há muita muita gente que ainda não percebeu). através dos métodos FUD que caracteriza o movimento do NÃO.

Espanta-me acima de tudo que uses estas larachas para brincar com este assunto.

24/1/07 04:14  
Blogger Nuno Sal disse...

Brincar?!

Tudo menos isso.

De facto EXISTEM pessoas que gostam de animais, que os protegem, que defendem os seus direitos, que ficam indignadas ao ver um animal ser maltratado.

Mas essas mesmas pessoas (e acredita que conhecemos os dois algumas), não reconhecem nenhum direito a um feto. É algo de que facilmente uma mulher se deve puder ver livre.

De facto, para essas pessoas um animal tem mais direitos que um ser humano em formação.

Se não gostaste do cartoon... paciência.

É para o lado que durmo melhor.

24/1/07 17:31  
Anonymous Anónimo disse...

1 – QUAL A QUESTÃO QUANDO SE FALA DE DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO?
Em 1984 legalizou-se o aborto em Portugal, mas os prazos dessa lei foram alargados em 1997. Nesse ano tornou-se legal abortar por razões de saúde da mãe até às 12 semanas ou até aos 9 meses no caso de perigo de morte ou grave lesão para esta, até às 24 semanas (6 meses) no caso de deficiência do feto, até às 16 semanas no caso de violação. O referendo de 2007 propõem que a mulher possa abortar até às 10 semanas nos hospitais e em clínicas privadas, com os serviços pagos pelos nossos impostos, sem ter que dar qualquer razão (por não estar satisfeita com o sexo do bebé, por exemplo), e inclusivamente contra vontade do pai da criança. De facto, trata-se duma legalização e liberalização do aborto.

2 – MAS QUEREM QUE AS MULHERES QUE ABORTAM VÃO PARA A CADEIA?
Uma mãe apanhada a roubar pão para um filho com fome não vai presa, precisa é de ajuda, e lá por isso ninguém diz que o roubo deve ser legalizado e feito com a ajuda da polícia. É importante que as pessoas saibam que o aborto é um mal e por isso é punível por lei, mas as penas têm um objectivo pedagógico (colaboração com instituições de solidariedade social, por ex.), sendo a possibilidade de prisão, tal como no caso do crime de condução sem carta, considerado um último recurso. Há mais de 30 anos que nenhuma mulher vai para a cadeia por ter abortado e a ida a Tribunal (já muito rara) evita-se sem ter que mudar a lei. O importante é ver quantas vidas uma lei salva…

3 - O BEBÉ TEM ALGUMA PROTECÇÃO LEGAL?
A sociedade deve considerar que todos, e especialmente os mais fracos e desprotegidos, merecem protecção legal; mesmo na lei de 1984 este era o princípio base, no qual se abriam algumas excepções. A liberalização do aborto muda esse princípio base, como se a sociedade portuguesa dissesse que há seres humanos com direitos de vida ou de morte sobre outros seres humanos, admitindo que o mais forte imponha a sua vontade ao mais fraco sem que este tenha quem o defenda.

4 - DIZEM QUE O FETO AINDA NÃO É PESSOA E POR ISSO NÃO TEM DIREITOS...
Dentro da mãe não está de certo um animal ou uma planta, está um ser humano em crescimento com todas as suas características em potência desde o momento da concepção. Dependente da mãe, como estará durante muito tempo depois de nascer - pois se deixarmos um bebé no berço sem o alimentarmos ele morre - dependente como muitos doentes ou idosos. Será que por isso estes também não são pessoas, nem têm direitos? É por serem mais frágeis que os bebés, dentro ou fora do seio materno, os doentes e idosos, precisam mais da protecção legal dada por toda a sociedade.
Em 1857 o Supremo Tribunal dos EUA decretou que os escravos legalmente não eram pessoas e portanto estavam privados de protecção constitucional. Queremos fazer o mesmo aos bebés ainda não nascidos?

5 – E OS PROBLEMAS DA MULHER?...
A suposta solução dos problemas dum ser humano não pode passar pela morte doutro ser humano. Esse é o erro que está na base de todas as guerras e de toda a violência. A mulher em dificuldade precisa de ajuda positiva para a sua situação. A morte do seu filho será um trauma físico e psicológico que em nada resolve os seus problemas de pobreza, desemprego, falta de informação. Para além disso, a proibição protege a mulher que muitas vezes é fortemente pressionada a abortar contra vontade pelo pai da criança e outros familiares, a quem pode responder que recusa fazer algo proibido por lei. Nos estudos que existem referentes aos países onde o aborto é legal, mais de metade das mulheres que abortaram afirmam que o fizeram obrigadas.

6 - MAS A MULHER NÃO TEM O DIREITO DE USAR LIVREMENTE O SEU CORPO?
A mulher tem o direito de usar o seu corpo, mas não de dispor do corpo de outro. O bebé não é um apêndice que se quer tirar, é um ser humano único e irrepetível, diferente da mãe e do pai, cujo coração já bate aos 18 dias, com actividade cerebral visível num electroencefalograma desde as 6 semanas, com as características físicas e muitas da personalidade futura presentes desde o momento da concepção.

7 – E QUANTO À QUESTÃO DA SAÚDE DA MULHER QUE ABORTA?
Legal ou ilegal, o aborto representa sempre um risco e um traumatismo físico e psicológico para a mulher. Muitas vezes o aborto é-lhe apresentado como a solução dos seus problemas, e só tarde demais ela vem a descobrir o erro dessa opção. O aborto por sucção ou operação em clínicas e hospitais legais, pode provocar cancro de mama, esterilidade, tendência para aborto espontâneo, infecções que podem levar à histerectomia, depressões e até suicídios. O aborto químico (comprimidos), cujos efeitos sobre a mulher são em grande parte desconhecidos, quadruplica o risco da mulher vir a fazer um aborto cirúrgico. O trauma pós-aborto deixa múltiplas sequelas psicológicas durante anos.

8 –E QUANDO A MULHER NÃO TEM CONDIÇÕES ECONÓMICAS PARA CRIAR UM FILHO?
Quem somos nós para decidir quem deve viver ou morrer? Para decidir quem será ou não feliz por causa das condições no momento do nascimento? O destino de cada um é uma surpresa, basta ver quantas estrelas milionárias do futebol vieram de bairros de lata. Deviam ter sido abortadas? Uma mãe com dificuldades precisa de ajuda para criar os seus filhos, abortar mantê-la-á na pobreza e na ignorância, o que só leva ao aborto repetido.

9 – MAS TEM QUE SE ACABAR COM O ABORTO CLANDESTINO…
É verdade, temos mesmo é que acabar com o aborto, que ninguém pense que precisa dele, mas a despenalização não ajuda em nada à sua abolição. Em todos os países, após a despenalização aumentou muito o aborto legal (segundo a Eurostat, no Reino Unido 733%, por ex.), mas não diminuiu o aborto clandestino, pois a lei não combate as suas causas (quem quer esconder a sua gravidez não a quer revelar no hospital, por exemplo). E após os prazos legais regressa tudo à clandestinidade.
A diminuição do aborto passa por medidas reais e positivas de combate às suas causas, e não há melhor forma de ajudar os governos a demitirem-se destas prioridades do que despenalizando o aborto.
O que importa é ajudar a ver as situações pelo lado positivo e da solidariedade, e não deixar que muitas mulheres se vejam desesperadamente sós em momentos extremamente difíceis das suas vidas. É preciso que elas saibam que há sempre uma saída que não passa pela morte de ninguém, e que há muitas instituições e pessoas de braços abertos para as ajudarem.

10 - A DESPENALIZAÇÃO SERIA SÓ PARA AS MULHERES?
Não. A despenalização abrange todos: médicos, pessoas com fortes interesses económicos nesta prática, pessoas que induzem ao aborto…. Pessoas que na lei de 1984/97 tinham penas muito mais pesadas que a própria mulher. As leis pró-aborto abrem as portas ao grande negócio das Clínicas Privadas Abortivas e aos acordos para o Estado pagar esses serviços, enquanto os verdadeiros doentes esperam anos para serem atendidos sem terem direito a essas regalias.

11 - MAS A DESPENALIZAÇÃO NÃO OBRIGA NINGUÉM A ABORTAR...
Está provado que a despenalização torna o aborto mais aceitável na mentalidade geral, e por isso mesmo leva na prática ao aumento do número de abortos. A lei não só reflecte as convicções duma sociedade como também forma essa mesma sociedade. O que é legal passa subtilmente a ser considerado legítimo, quando são duas coisas muito diferentes.

12 - PORQUE SE PROPÕEM PRAZOS PARA O ABORTO LEGAL?
Não há nenhuma razão científica, ética, ou mesmo lógica para qualquer prazo. Ou o bebé é um ser humano e tem sempre direito à vida, ou é considerado uma coisa que faz parte do corpo da mãe e sobre o qual esta tem sempre todos os direitos de propriedade. Os próprios defensores da despenalização sabem que o aborto em si mesmo é um mal e que a lei tem uma função dissuasora necessária, por isso mesmo não pedem a despenalização até aos nove meses. No entanto, é de perguntar porque é que até às 10 semanas mulheres e médicos não fazem mal nenhum, e às 10 semanas e um dia passam a ser todos criminosos.

13 – SEGUNDO A LEI O PAI DA CRIANÇA TEM ALGUM DIREITO OU DEVER NESTA DECISÃO?
Não, o homem fica sem nenhuma responsabilidade, e também sem nenhum direito. A mulher pode abortar o filho dum homem contra a vontade dele. Quando a mulher decide ter a criança a lei exige que o pai, mesmo contra vontade, lhe dê o nome, pensão de alimentos e até acompanhamento pessoal, mas se decide não o ter o pai não pode impedir o aborto - fica excluído na decisão de vida ou de morte do seu próprio filho.

14 - O ABORTO É SÓ UM PROBLEMA RELIGIOSO OU ABRANGE OS DIREITOS DO HOMEM?
O aborto ataca os Direitos do Homem. O direito à Vida é a base de todos os outros. O direito de opção, o direito ao uso livre do corpo, o direito de expressão… todos os direitos de que usufruímos, só os temos porque estamos vivos, porque nos permitiram e permitem viver. Ao tirarmos a vida às nossas crianças estamos também a roubar-lhes todos os outros direitos.
A Declaração dos Direitos do Homem explicita que estes são universais, ou seja, são para todos. Porque é que alguns bebés, só porque não são planeados, devem ser excluídos dos direitos de toda a humanidade?

15 – SER CONTRA A DESPENALIZAÇÃO NÃO É SER INTOLERANTE E RADICAL?
Não, o aborto é que é totalmente intolerante e radical para com a criança, porque a destrói; não lhe dá quaisquer direitos, não lhe dá opção nenhuma. O “Sim” ao aborto tem em conta a posição dum só dos intervenientes, a mulher, pensando erradamente que a ajuda. O “Não” ao aborto obriga-nos a todos, individualmente e como sociedade, a ter em consideração os dois intervenientes. Ao bebé temos de proteger e de permitir viver. À mãe temos de ajudar para que possa criar o seu filho com amor e condições dignas ou para que o possa entregar a quem o faça por ela, através de adopção. Vamos construir uma sociedade inclusiva:
VAMOS AMAR, ACEITAR E PROTEGER TODOS – VAMOS DIZER NÃO AO ABORTO!


1º e 2º anonimo (estou identificada)

25/1/07 00:48  
Anonymous Anónimo disse...

Fausto Costa:
O 1º anónimo (duvido que o segundo seja o mesmo) tem pinta de Francisco Louça! Será que o ilustre bloquista tb já visita este BLOG?

Mal educado, mal formado, prepotente, arrogante = 1º anónimo.

Cresça e apareça!


Resposta:

Quando já não há outra forma de as pessoas argumentarem parte-se pra agressão verbal (tipico).
Estes argumentos foram dados por inúmeras pessoas com as quais falei, de mails que recebi e eu quis expo-los. Não são textos escritos na integra por mim mas refletem a minha opinião.
Se fui arrogante, mal-educada e prepotente peço desculpa aos leitores deste blog.

25/1/07 01:07  
Blogger Nuno Sal disse...

mjbg, trata-se de uma brilhante recolha de textos, que penso que deveriam fazer pensar e repensar muita gente, antes de tomarem uma decisão relativa ao próximo referendo.

Posso dizer que se não concordo a 100% com tudo o que foi dito, estou lá perto.

Quanto à resposta ao Fausto, creio que houve um erro de compreenção.

O Fausto falou do(a) Anonymous, autor(a) do 3º comentário deste texto. Foi a esse(a) Anonymous que o Fausto ofendeu, principalmente ao chamar-lhe Francisco Louçã. :)

Não era para ti o comentário dele.

25/1/07 16:43  
Anonymous Anónimo disse...

Ora nem mais... O Salvado disse tudo! A pessoa arrogante que eu estava a falar era a do 3º comentário... Por isso... mais atenção ao ler os comentários, ok? Ou então tens opiniões ambíguas, porque o que o 1º anónimo escreveu não tem nada a ver com o 2º e 3º..., mas não me parece que os anónimos deste post sejam todos a mesma pessoa! Parece-me que te precipitaste um cadito, não? :)
Fica bem!

28/1/07 23:58  
Blogger McBrain disse...

Já sei que já é tarde, mas...

Não sabia que o dono de uma cadela que fizesse um aborto ao animal até 1/4 do seu tempo de gestação ia parar à prisão....

Porque é isso que se está a comparar, não é?

Mas pronto, é tarde e Inês é morta.
Por outro lado, foram argumentos como estes que me fizeram mudar de opinião relativamente ao referendo anterior (em que votei em branco).

25/2/07 09:52  

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