É só crânios!!!

Esta senhora é desde a passada quarta-feira a nossa nova ministra da saúde. Portanto a partir de agora a responsabilidade pelas políticas que nos tratam da saúde a todos, é da responsabilidade desta médica pediatra de carreira, já com experiência reconhecida ao nivel de tomadas de decisão.
Relembro que Ana Jorge já assumiu o cargo de presidente da ARS de Lisboa. Tem aliás de responder em tribunal a uma acção de responsabilidade financeira por alegados pagamentos indevidos ao hospital Amadora-Sintra.
Esses alegados pagamentos ocorreram a quando da sua presidência, mas como até prova em contrário presume-se inocência, vamos ver no que essa acção dá, para sabermos se esta foi uma escolha acertada de Socrates.
Mas o motivo principal deste texto, prende-se com a graça que tenho achado nestes dias ao que se vai dizendo por aí.
Desde o sr. Joaquim de Anadia, passando por presidentes de Câmara, até ao bastonário da Ordem dos Médicos, todos parecem querer acreditar que com esta nova ministra a política de encerramento de urgências vai mudar.
Mais, parecem estar confiantes que Ana Jorge vai voltar atrás com decisões já tomadas.
E perguntam os caros leitores, em que se baseiam estes "crânios" para manterem a esperança numa mudança de rumo na Saúde?
É simples. Como a senhora é médica e tal, tem uma sensibilidade que se vai compadecer dos pobres coitados que têm de ir morrer longe, e vai conseguir dar a volta a Socrates.
Sim, sim, claro que sim... estou mesmo a ver isso a acontecer... ou então não.
P.S. - A avaliar pela foto, a nossa nova ministra deve ser também um GRANDE crânio.
2 Comentários:
Sim, sim, claro que sim... estou mesmo a ver isso a acontecer... ou então não.
Ou então não... esperava um pouco mais de argumentação para posta tão comprida. "Ou então não" é típico de quem contraria só para contrariar mesmo.
Porém, concordo contigo em dois pontos:
1) as políticas de saúde não deverão mudar substancialmente
2) sim, a senhora parece ter uma grande caixa craniana!
P.S.: Acho que já seria um avanço se esta ministra soubesse comunicar, coisa que o anterior ministro.... enfim...
O "então não" final não pretende ser argumentação, mas sim o final do texto.
Não pretendo também argumentar seja o que for, mas sim dar a minha opinião sobre este assunto.
Penso igualmente ter ficado bem clara a minha opinião sobre o facto de com esta mudança não haver possibilidade de grandes alterações na política de saúde.
No entanto registo a tua "dica".
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