Reacções
Pelas reacções a certas situações, podemos ficar a saber muito sobre uma pessoa.
Em relação ao referendo, gostava de analisar as diferentes reacções que defensores do Sim e do Não, tiveram após este referendo e comparar com as reacções dos mesmos após o referendo de 1998.
Após o referendo de 1998, que como todos sabem não foi vinculativo mas deu a vitória ao Não, aqueles que tinham defendido o Sim revelaram a sua falta de capacidade para aceitar uma derrota e vieram a terreno argumentar que o resultado não era vinculativo e que a Assembleia tinha todas as condições para aprovar a Lei e que era isso que deveria ser feito. Alguns dos habituais visitantes deste espaço alinharam pelo mesmo discurso antidemocrático.
Nove anos passaram, novo referendo é feito, o resultado é diferente. Agora o discurso já muda de figura. O Sim ganhou mas o referendo mais uma vez não foi vinculativo.
Mas reparem, o Sim ganhou.
E sendo assim, hoje em dia são exactamente aqueles que à nove anos atrás apregoavam o carácter não vinculativo do referendo de então que agora dizem sem qualquer duvida que se deve respeitar a decisão do povo português. Alias não se trata de um dever, trata-se de uma obrigação.
Do outro lado, temos aqueles que em 1998 viram a posição que defenderam sair maioritária do referendo de então. Defenderam que, apesar de não ser vinculativo, se deviam respeitar a decisão que o povo português tinha tomado.
Nove anos passaram, novo referendo é feito, o resultado é diferente.
Felizmente e com orgulho, assisti ao aceitar calmo e democrático por parte daqueles que defenderam o Não, deste resultado. Não se pôs em causa a legitimidade do resultado deste referendo, não se apelou à não vinculação, não se fez ruído antidemocrático. E é assim que deve ser.
Também eu me junto a essa posição. Obviamente defendo que o resultado deste referendo deve ser aceite e a Lei deve ser alterada, tal como defendi em 1998 que o resultado devia ser respeitado e a Lei manter-se inalterada.
A coerência faz-me sentir bem.
Não me darei ao trabalho de qualificar as atitudes daqueles que agora viram o bico ao prego, desdizem-se e entram em contradições. Trata-se de uma situação demasiado obvia para necessitar de qualquer tipo de qualificação.
21 Comentários:
Só uma boca para barulho: E o líder do teu partido que disse que deveria haver novo referendo por este não ser vinculativo?
Agradeço a boca.
Uma coisa é dizer: Este referendo não foi vinculativo e portanto a Assembleia deve legislar.
Esta frase diz-te alguma coisa?
Outra bem diferente é dizer que se deve alterar a Lei, devido ao resultado deste referendo, mas constatar que de facto e apesar de não se por em causa a legitimidade deste resultado, este referendo não foi vinculativo e de futuro se poderá lutar por nova alteração.
Foi isto que Ribeiro e Castro disse e eu não poderia estar mais de acordo com ele.
Esteve bem, a meu ver.
Pah que intressa o que disse o lider do partido? Isto é politica? Não me tinha apercebido disso!
Nuno, a tua dificuldade de perceber o que te é dito, é triste.
Achas que dizer que como o referendo de 1998 não foi vinculativo a Assembleia da República PODERIA ter despenalizado o aborto na mesma é igual a dizer que DEVERIA fazê-lo?
Tu disseste na altura que PODIA ou disseste que DEVIA?
Se afirmares que em 1998 disseste meramente que se PODIA alterar a Lei apesar do referendo ter dado a vitória ao Não, apenas e só porque não foi vinculativo, então estarás a mentir e nesse caso desculpa mas triste és tu.
Meu caro, disse que PODIA. Aliás, só pensando dessa forma se justifica que eu, desde essa altura, tenha defendido que mudanças na lei só com novo referendo. E dizia isso contrariando a posição do meu partido de então.
Na sequência do meu comentário anterior, tenho a dizer-te que és triste, porque estás a mentir.
Miguel, não interessa nada.
Apenas digo que estou de acordo com o que ele disse. Para além disso, não tem interesse nenhum.
Agora não tenhas dúvidas que para muitos, desde o inicio que esta é também uma questão política.
E temos também o exemplo da partidarização do referendo por parte do P.S., do Governo e do próprio José Socrates.
Tudo o que mexe é política e este caso é um caso de política, religião, sociedade, etc etc! Não se armem agora em santinhos que fica mal.
A mentir? Não meças os outros pelas tuas atitudes. É que os outros não podem mentir, porque não têm perdão. Tu sempre podes rezar umas avé-marias que resolves isso...
José, não desconverses nem venhas com histórias para ver se esta passa.
Digo que estás a mentir e reafirmo.
De facto não te posso medir pelas minhas atitudes. Neste caso concreto não tens "altura" suficiente.
Não distorças as merdas... Não tenho é comprimento facial que me compare ao pinóquio.
Só se te faltar mesmo comprimento facial, porque em relação a mentir, bates o pinóquio aos pontos.
Podes continuar a tentar desconversar, mas não escondes a verdade.
É que ela é bem maior que tu.
A verdade é tão grande que nem sei como mesmo assim fica tapada pelo teu comprimento facial...
A verdade é tão grande que deve ser por isso que não a usas.
Quanto a ficar tapada, deve ter a ver com o ângulo de visão. De baixo para cima não deve dar mesmo para a ver.
Podes continuar, mas o facto que não se vai alterar é este:
Estás a mentir.
Quanto mais dizes que eu minto... mais te cresce o nariz. Já devias saber como é. Ao pinóquio acontecia o mesmo.
Quanto mais dizes que não disseste o que de facto disseste, mais pequenino ficas.
A mentira faz um homem mingar e ficar reduzido a um tamanho insignificante.
Porque de facto estás a mentir.
Vou acabar por aqui esta (des)conversa, porque ela é desigual. E é desigual porque eu nunca tive complexos com o meu aspecto exterior, porventura devido à grande estatura moral de que sou possuidor.
Mas termino deixando-te um conselho: evita imitar aqueles cães raivosos que decidem atacar a própria cauda, julgando tratar-se de algo exterior a eles; é que esses cães acabam por magoar-se.
Ainda bem que decides acabar com esta desconversa. Afinal foste tu que a iniciaste.
Quanto a aspectos exteriores e cães raivosos e ferradelas em caudas, não te preocupes comigo, porque eu certamente não me preocupo.
E espero que não sejam também um problema para ti.
Termino deixando-te também um conselho: deixa de fumar essas merdas que isso faz-te mal :p
PQP!
Que conversa mais triste.....
De acordo.
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