Homosapiêncial
Nós somos o que pensamos. Muito mais do que imaginamos. Muito mais do que supomos. Mais ainda do que sentimos...
2006/10/13
2006/10/12
Não vivas às escuras

O homosapiêncial associa-se à mais recente campanha de sensibilização para a existência da Sida, ao publicar esta fotografia onde não se vê nada.
Esperamos que os caros leitores ao ver esta foto, pensem de forma muito séria na existência da Sida e nos milhares de pessoas que continuam a morrer por causa dessa terrível doença.
Bem sei que esta não é uma ideia virgem, pois a Comissão Nacional de Luta Contra a Sida lançou uma campanha idêntica. A única diferença é que esta foto que publiquei, não me custou cerca de 500.000 euros, ao contrário da dita campanha. Em comum deverá ter o facto de passar completamente ao lado da sociedade portuguesa.
Infelizmente, não creio que esta campanha traga qualquer vantagem à luta contra a Sida.
Gastam-se tantos milhares de euros para tentar passar uma mensagem e o resultado é isto?! Sim senhor. Estamos entregues à bicharada.
2006/10/05
Dia Mundial dos Animais

Este ser quadrúpede que estão a ver é a Charlie, a minha cadela. Ela é absolutamente irrequieta. Não pára quieta um segundo, sempre a farejar, sempre na brincadeira. Tanto que às vezes faz perder a paciência aos donos.
Imaginem aqueles cães dos filmes de Hollywood completamente estouvados, que só fazem asneiras e podem ficar com uma pequena ideia do que a Charlie é capaz.
Os seus hobbies preferidos englobam: receber festas, correr como uma desalmada pelo quintal, receber festas, apanhar pássaros, receber festas, comer, receber festas, dormir, receber festas, brincar comigo, receber festas, ir passear à rua e por vezes gosta também de receber festas.
Os animais são exímios em demonstrar o seu amor pelos donos. Falo de amor porque quase que juro que é isso que eles sentem por nós. E quase que juro que nós também os amamos. Por vezes tanto ou mais que a certas pessoas.
Antes da Charlie tive um cão, o Nikko. Acompanhou-me desde a minha puberdade até adulto. Ainda me lembro da primeira vez que o vi e nunca me hei-de esquecer. Foi minha companhia em bons e em maus momentos. Passamos por muitas peripécias e eu adorava aquele bicho.
Das coisas mais difíceis que tive de fazer na minha vida, foi no dia em que ele morreu. Carreguei-o ao colo, fiz-lhe pela última vez uma festa, cavei uma cova no quintal e enterrei-o, enquanto lágrimas me escorriam pela cara.
Eu adorava aquele cão.
Por isso, neste dia o meu tributo aos animais de estimação. Pela companhia, entrega, e amor que nos dão.
Obrigado à Charlie por me fazer rir.
Obrigado ao Nikko por ter sido meu amigo.