Homosapiêncial

Nós somos o que pensamos. Muito mais do que imaginamos. Muito mais do que supomos. Mais ainda do que sentimos...

2006/02/23

I'm going to love it


Já viram o novo spot publicitário da McDonalds?

Achei absolutamente fantástico. Dizem que a carne utilizada é de 1ª, que os legumes das saladas são sempre frescos... enfim.

Quem vê aquilo, até fica a pensar que estamos a falar de um local onde se come com qualidade e que se trata de uma alimentação saudável e equilibrada.

Da próxima vez que estiver mal do estomago, provavelmente por ter abusado da bebida na noite anterior, acho que já sei onde ir para comer coisinhas que me façam bem.

Ao McDonalds mais perto de mim, pois claro.

2006/02/20

Saldos?!


Deparei com esta montra situada na Avenida João de Deus.

Penso que se trata de publicitar saldos naquela loja mas importa perguntar, saldos de quê?!

Ou será que esta loja é apenas uma fachada de uma casa de meninas?

Luz matinal

2006/02/17

Teoria da Conspiração

A recente sequência de acontecimentos que têm incendiado as relações entre o Ocidente e o mundo árabe, leva-me a pensar que nada acontece por acaso. Parece-me evidente que o surgimento de cartoons, vídeos e fotos antigas, que chocam todo o Mundo e os árabes em particular, tendo acontecido num tão curto espaço de tempo não é coincidência.

Pus-me então a pensar em quem beneficiaria com esta situação. E foi então que me veio à mente o suspeito que se segue: Estados Unidos da América.

Motivo:

Imagino uma reunião ultra secreta numa sala do Pentágono ou de outro local seguro. Uma alta patente americana apresenta então a sua ideia.

À muito que os E.U.A. surgem na linha da frente, no combate ao terrorismo. Não importa neste momento analisar se esse combate é lícito ou não.
O que é um facto é que os E.U.A. acarretam esse peso à muito. E isso representa o crescente aumento de uma má imagem dos americanos, um pouco por todo o Mundo. O ódio e o rancor para com os americanos são latentes e reais. Importa então mostrar aos árabes que os E.U.A. não estão sós, não são os únicos a opor-se a certas situações. Não são apenas soldados americanos que combatem no Iraque.

A tentativa de mostrar aos árabes tudo isto, terá sido o motivo para o que se seguiu.

Meios:

Na minha teoria, os serviços secretos tiveram um papel preponderante. Os cartoons da discórdia, segundo informações que já li em vários sítios, tinham sido publicados à meses atrás, no Egipto. Não tinham criado tanta celeuma.
Admitindo que esta informação não seja verdadeira, isso em nada belisca a minha teoria. Os serviços secretos podem até ter criado os referidos cartoons. Em qualquer caso, na posse destes cartoons, havia que usar um qualquer contacto europeu, para os publicar em solo do velho continente. E assim foi.

Os cartoons surgiram, a reacção árabe foi imediata e a previsível postura europeia em defesa da liberdade de expressão surgiu naturalmente, tudo tal como os pensantes deste plano previram.

Poucos dias depois, os americanos voltavam à carga. Usavam agora um vídeo de 2004, que à muito tinha caído em suas mãos, que mostrava soldados ingleses a espancar violentamente jovens iraquianos.

Mais uma vez, o objectivo era expor comportamentos violentos levados a cabo por outros que não os americanos.

Nessa altura surgiu um facto que poderia pôr em causa toda esta teoria. Novas fotos de 2004 que mostravam os abusos de soldados americanos contra iraquianos, naquela celebre prisão.
Num primeiro momento, até eu vacilei nas minhas convicções. Mas depois vi que tudo isto só vinha reforçar as minhas ideias.

Como? Poderão perguntar. É simples.

Admitindo que tudo o que disse anteriormente estava correcto, importa analisar a reacção dos países europeus. Suponham que os serviços secretos ingleses analisaram estes acontecimentos e chegaram às mesmas conclusões que eu.
Havia então que retaliar.

Imagino agora uma reunião ultra secreta em terras de sua majestade. Alguém propõe então usar fotos que os serviços secretos tinham em seu puder. Eram fotos antigas, de 2004, mas que não tinham ainda sido tornadas publicas. A resposta a esta ofensiva americana era agora imperiosa. Tornaram então publicas as referidas fotos, com o intuito de voltarem a lembrar ao mundo árabe da existência do seu grande arqui-inimigo de sempre. Os Estados Unidos da América.

O silêncio da administração Bush durante o caso dos cartoons, enquadra-se em toda a minha teoria. Havia que deixar os europeus fazerem o seu papel, defendendo a liberdade de expressão e irritando assim ainda mais os árabes. Um exemplo do desempenho desse papel é o caso daquele inglês de seu nome José Manuel Barroso. Que bem que ele fala!

Resultado de todo isto? Penso que os americanos conseguiram os seus objectivos. Resta saber por quanto tempo.
O que é certo é que as fábricas, que imagino existirem no Médio Oriente, e que se limitam a produzir bandeiras americanas que sejam boas para queimar, começaram a receber encomendas substanciais de bandeiras dinamarquesas, para o mesmo fim.

Digam lá que todas as peças do puzzle não se encaixam?!

2006/02/14

Novidade!!!


Em estreia absoluta em Portugal, o Homosapiêncial orgulha-se de apresentar a nova edição da Lego, para os paises islamicos.

2006/02/08

Munique

Fui hoje ver o último filme de Steven Spielberg. Considero ser um filme muito bom.

Sendo Spielberg judeu, este é o segundo filme que faz, retratando partes da história do seu povo. Na “Lista de Schiendler”, deu-nos uma visão nua e crua dos horrores do holocausto. Penso que esse seria um filme que ele sempre terá gostado de um dia vir a realizar.

Em “Munique” Spielberg leva-nos para o meio dos horrores perpetrados por judeus e árabes, após o atentado contra uma delegação israelita, durante os jogos olímpicos de Munique.

É um filme obscuro, violento talvez o mais angustiado de todos os que realizou. Nele mostra os dois lados do conflito e as suas “razões” de forma imparcial.
Leva-nos a pensar que por de trás de todo aquele ódio existem seres humanos que têm família, alegrias e tristezas, como todos nós. Conta-nos factos históricos mas mostra também a parcela humana da equação.

Mostra-nos a espiral de violência em crescendo. A mentalidade do “olho por olho, dente por dente”. Relembra-nos que tudo isto se passa por causa de dois povos quererem o mesmo solo, para dele fazer a sua pátria.

É um filme histórico, mais um pedaço da história humana que ficará para sempre guardado em filme. Para, espero eu, que as gerações futuras possam ver os nossos erros e não os voltem a cometer.

O que mais chocou quando saí da sala, foi pensar que uma das personagens tinha razão ao dizer que este conflito se arrastaria por gerações e gerações. De facto, cerca de trinta anos se passaram desde aqueles acontecimentos e ainda hoje o conflito entre israelitas e árabes continua a matar inocentes, soldados, seres humanos.

Quantos mais anos passarão? Quantos mais morrerão?

2006/02/06

Choque de liberdades

As caricaturas do profeta Maomé, recentemente publicadas, vieram incendiar ainda mais uma situação, já de si, extremamente complicada. A actual situação politica na Palestina e o extremar de posições em relação à pretensão iraniana de enriquecer urânio, mereciam outro tipo de tratamento por parte do ocidente.

Importa-me discutir neste espaço a legitimidade, ou não, da proclamada liberdade de imprensa dinamarquesa e por arrasto ocidental, que é a génese de toda esta situação.

Poderá a liberdade de imprensa e expressão sobrepor-se ao respeito por uma religião?

Penso que não. Alias, já por muitas vezes discuti com acérrimos defensores da liberdade de expressão este exemplo, e não é por agora se tratar de uma religião diferente da minha que eu vou mudar de opinião. Os ocidentais defendem a liberdade de expressão, como uma parte integrante do ser ocidental. Até aqui tudo bem. Mas uma coisa é ser livre e outra é fazer o que se quer, não respeitando os outros e as suas liberdades.

A liberdade é um modo de ser e agir que acarreta responsabilidades e respeito pelos outros. Se assim não for, então não estamos a falar de liberdade mas sim de prepotência.

Chego agora à conclusão que o exercício de uma liberdade sem o respeito por outras liberdades é o oposto do conceito de liberdade. É opressão. E todos aqueles que se refugiam sobre a “capa” da liberdade de expressão para ofenderem crenças alheias, não passam de opressores. Defendem única e exclusivamente a SUA liberdade, tal como os ditadores defendem única e exclusivamente os seus interesses e a sua maneira de ver as coisas. Tornam-se assim naquilo que tanto criticam quando o vêm nos outros.

É evidente que a reacção do mundo árabe é absolutamente criticável. O sucedido não é desculpa suficiente para a violência e ameaças de morte. Mas esta reacção é tão criticável como previsível. Estamos a falar de extremismos, de homens e mulheres que estão dispostos a prender um cinto de explosivos à cintura e rebentarem consigo e com o maior número possível de “infiéis”, tudo isto em nome do seu deus. Por isso era inevitável tal reacção.

Eu também não gosto, quando símbolos da minha Fé, são vilipendiados em nome da tal liberdade de expressão. Ou libertinagem de expressão, como eu costumo dizer. A diferença é que eu não acredito que a violência seja resposta para essas ofensas. Tenho tentado fazer os tais acérrimos defensores da libertinagem de expressão, entenderem que a liberdade de um termina onde começa a liberdade de outros.

Acho até que seria interessante saber qual a opinião de certos blogonáutas sobre este assunto. Será que vão manter a sua opinião de “liberdade de expressão acima de tudo”, ou será que por não se tratar da religião católica, vão mudar de opinião? Se calhar até já mudaram, mas depois deste texto jamais o admitirão! Digo eu.

2006/02/03

"Sabes que és um perfeito anormal..."


São tantas as vezes que me lembro do genérico do programa do Markl e do Alvim quando vou a conduzir...
Por isso, lanço hoje, aqui e agora, um grito de revolta.

Estou farto!!!

Farto de andar na estrada a conduzir todos os dias e ver asneiras atrás de asneiras. É impressionante a quantidade de burros condutores em Portugal...

As mulheres:
Por favor, não me considerem um daqueles machistas que dizem que todas as mulheres conduzem mal. Não é esse o caso. Alias, não tenho nenhum problema em dizer que existem muitas mulheres que conduzem muito bem. Melhor até que muitos homens.
Mas o que não deixa de ser um facto também, é que a grande maioria das mulheres, não nasceu para andar com um volante nas mãos.

Não sei explicar… será genético?
Mas porque carga de água é que, uma coisa tão simples, se torna tão complicada nas mãos de uma senhora ou menina? Estacionar para elas, parece tornar-se numa espécie de tortura maquiavélica inventada pelo marquês de Sade.

Penso sinceramente ser uma questão cultural. Até elas, mesmo sem querer começam a aprender a conduzir, com a sugestão de que é algo muito difícil, e que as mulheres não têm jeito para conduzir e etc e tal.

Não pode ser assim. Alguém lhes diz que conduzir é algo absolutamente natural e que não custa nada. Por favor…

Os velhos:
Estes sim, são o meu “ódio de estimação”. Quando me aproximo de um carro que vai a 30 à hora, olho pelo vidro e vejo a silhueta de um chapéu/boné, digo logo para comigo: Estou tramado!!!

Para mim, são muito piores que qualquer mulher. Costumo dizer que o cúmulo, da trenguice ao volante é uma mulher… velhota. :)

Acho que deviam passar a obrigar as pessoas com mais idade a fazer todos os anos um exame para se verificar se ainda estão e têm condições para continuar a conduzir. Sei que têm o direito de conduzir. Mas será que esse direito é suficiente para porem em risco as suas vidas e as dos outros?

Os anormais:
Todos aqueles que não se enquadram em nenhum dos grupos anteriores e que fazem montes de asneiras ao volante, são incluídos pela minha pessoa num grande grupo que carinhosamente designo por anormais.

Verdade seja dita que ao volante, costumo chamar-lhes outros nomes, bem menos abonatórios mas este é um blog familiar :)

Este é sem duvida o maior de todos os grupos. Não passa um dia sem me cruzar com vários exemplares. Não respeitam sinais, não sabem as regras mais elementares, tiram a prioridade quando não a têm e não a usam quando a prioridade é deles, conduzem e falam ao telemóvel, ou contra a mão, ou em sentido proibido… é um sem número de situações que, quem como eu conduz, conhece muito bem.
A pior característica destes anormais é que, apesar de só fazerem merda, ainda protestam e mandam vir como se tivessem razão. Às vezes só me apetecia mandar-lhes com a cabeça contra uma parede, enquanto lhes recitava o código da estrada mas já me informei, e disseram-me que isso é crime. Paciência.

A imagem que podem ver, é de um anormal com o qual tive a infelicidade de me cruzar hoje.

Era ver aquela carga muito bem acondicionada, como mandam as regras a “bailar” à minha frente, de um lado para o outro.

E eu lá tive de vir, pacientemente, atrás deste anormal, a 30 à hora, à espera que aquela porcaria caísse de uma vez por todas e, na melhor das hipóteses, me desse só cabo da frente do carro.