Homosapiêncial

Nós somos o que pensamos. Muito mais do que imaginamos. Muito mais do que supomos. Mais ainda do que sentimos...

2007/11/27

Respostas atrasadas às questões de Scolari

Devido a manifesta falta de tempo, ainda não me tinha sido possível responder às perguntas que Scolari fez no final do último jogo da Selecção, no magnífico Estádio do Dragão.

Respondendo então à questão, “O ruim sou eu?!!!” feita pelo selecionador da equipa das quinas e do samba, apetece-me dizer que de facto ele não é ruim... é assim razoavelmente fraquinho... ou mauzinho então... ou talvez ligeiramente péssimo.

Pronto, se calhar e a avaliar pela politica de convocatórias que desde sempre levou a cabo, a palavra ruim não será a mais adequanda. Diria antes fraco.

Em relação à questão, “O burro sou eu?!!!” que o lider da selecção de alguns de nós fez, eu não diria que ele é burro. Diria antes que é pouco iluminado... ou talvez limitado na capacidade de pensar... ou ligeiramente aparvalhado, vá.

Digo isto por avaliar a forma como gere os momentos de forma dos jogadores, ou a leitura que faz da sua equipa e dos adversários durante os jogos, ou então as substituições que por vezes ordena.

Portanto não acho que Scolari seja burro. Diria antes que se trata de um bom motivador, que tem tido a felicidade de treinar equipas com grandes jogadores mas que de facto e na minha humilde opinião, tem muito poucas capacidades para ser considerado um grande treinador.

No entanto e a avaliar pela forma como abanou a cabeça após ter feito estas perguntas, fico com algumas dúvidas. É que os burros é que costumam abanar assim a cabeça, para enchutar as moscas...

Mas no fim de contas, burro não deve ser. Um treinador que consegue ganhar tanto dinheiro por mês, revela muita esperteza até... da saloia, como se costuma dizer.

2007/11/21

Que ninguém o mande calar!!!

O Presidente “democrático” da Venezuela, Hugo Chávez afirmou hoje a quando da sua chegada a Lisboa, que não existe nenhum conflito com Espanha, mas reafirmou que o Rei Juan Carlos «perdeu a paciência» e por isso «tem de pedir desculpa».

Se Juan Carlos perdeu a paciência, não é menos verdade que Hugo Chávez é um “chato” de primeira... só espero que ele não leia isto, senão ainda me tenta obrigar a pedir-lhe desculpas também.

No capítulo das desculpas, penso que o facto de ofender alguém, chamando-o de fascista é motivo pelo menos de igual calibre para um pedido de desculpas.

Fico então à espera de ver Hugo Chávez fazer também esse pedido de desculpas, mas espero sentado para não me cansar muito.

De seguida, este “baluarte da liberdade” ambulante, afirmou que não existe qualquer conflito com Espanha.

Quererá isto dizer que afinal as ameaças que fez à dias atrás, dizendo por outras palavras que ia fazer a vida negra às empresas espanholas presentes na Venezuela, não são para cumprir?

Quererá isto dizer que afinal essas palavras não passam de mais um devaneio de um ditador que gosta de usar de todos os meios para assustar e fazer valer sempre aquilo que quer?

Fico a aguardar para ver o que acontecerá.

Intrigante também foi a presença no jantar oferecido a este “garante vivo” da morte do capitalismo, do nosso querido (ou não) ex-Presidente da República, Mário Soares. Será por serem só grandes amigos ou será para dar mais umas palmadinhas nas costas de um ditador que tem a sorte de governar um país com petróleo?

É que consta-se que Soares tem andado muito interessado em tentar aproximar a Galp da empresa estatal de petróleos da Venezuela.

Certamente que a ser assim, Soares está apenas a tentar ajudar o seu país, e não terá em vista nenhum tipo de beneficio particular. Não... claro que não... que ideia mais descabida...

Resumindo, Soares é um grande patriota e Hugo Chávez é um grande democrata.

2007/11/07

O Roto a rir-se do Nú

Penso ser assim a melhor forma de classificar o início do debate sobre o Orçamento de Estado a que tivemos todos o prazer (ou não) de assitir.

Importa de seguida definir quem é o Roto e quem é o Nú, para que não hajam dúvidas.

O Roto é claramente José Socrates e digo isto não por querer fazer alguma piada sobre as preferências sexuais do nosso Primeiro Ministro, mas porque de facto ontem assisti à intervenção de Socrates e sinceramente a única ideia que ele deixou no ar, foi que Santana Lopes era único responsável por tudo o que estava mal neste belo país.

Fica assim claro que o Nú é Santana Lopes e digo isto não por querer fazer alguma piada sobre os apetites sexuais do lider da oposição, mas porque de facto Santana não deixou passar tempo suficiente para conseguir "tapar" as trapalhadas que fez.

Digo que neste caso o Roto rui-se do Nú, porque Socrates criticou Santana por eventuais erros governativos mas aparentemente esqueceu-se da responsabilidade que o governo de Guterres, do qual fez parte, terá.

Tal como ainda hoje Santana relembrou, dos últimos doze anos de governação, em nove foi o governo rosa que mandou nos destinos do país.

Os ciclos politicos passam, mas o discurso é sempre o mesmo... a culpa é sempre dos que lá estiveram antes.

Quanto a ideias concretas, pouco ou nada ouvi mas estou à espera que elas surjam. Porque se for para ver o governo a bater no seguinho (aka Santana), para isso não vale a pena.

2007/11/05

Casamento de sonho

Ao lerem este título, poderão pensar que as próximas linhas serão dedicadas a criticar aquele programa entediante que a TVI teima em levar para o ar em dias de Domingo.

Julgarão até que irei criticar o facto da Júlia Pinheiro ter um timbre de voz muitíssimo mais irritante que uma sirene de uma ambulância a precisar urgentemente de reparação.

Ou que irei comentar talvez, o facto dos concorrentes serem maioritariamente uma cambada de grunhos que mal sabem pronunciar a língua de Camões.

Mas se assim for, estarão enganados. Neste espaço, não sobra tempo perdido a analisar esse lixo televisivo. Ups, parece que acabei de o fazer… paciência.

De facto e como não poderia deixar de ser, queria dedicar estas linhas a um casamento que eu nunca esquecerei. Verdadeiramente um casamento de sonho… pelo menos para mim… é isso, acertaram, estou a falar do meu casamento.

Tal como já tinha escrito aqui, os últimos tempos foram empregues a tratar dos preparativos para o grande dia. Foram meses de planeamento, de pesquisa, de procura, até que finalmente o dia tão aguardado estava aí e eu iria ver se tudo tinha valido a pena.

Primeiro e mais importante que tudo, o Sim que disse à minha mulher, perante aqueles que me são mais queridos e perante Deus. Para mim foi um momento lindo, inesquecível, emocionante, eterno…

Depois começou o aliviar de toda a pressão. Vivi logo à saída da igreja momentos de boa disposição, com muito arroz à mistura mas com muita amizade também.

Em relação à festa, acho que valeu a pena todo o esforço. Acho que foi um dia em grande em que tudo correu bem.

A Quinta, o serviço, o comer e o “buber”, a animação, estiveram à altura de um dia que se pretendia especial. Acho que se sentia no ar uma atmosfera cheia de boas vibrações. Fiquei verdadeiramente feliz por puder partilhar a minha alegria com familiares e amigos.

Pena que não tenha podido convidar todos os que queria, mas como devem compreender, dois jovens trintões em início de vida a dois, não se podem dar a todos os “luxos”. Com muita pena minha e da minha “esponja” alguns amigos foram convidados para comparecerem mais tarde e desses, alguns não puderam estar presentes.

Mas tirando isso, no geral foi um dia memorável do qual vou guardar para sempre muitos momentos felizes. Desses momentos ressalvo o momento em que, mesmo numa sala cheia de gente, por alguns momentos eu fiquei sozinho com a mulher que amo, enquanto ouvia uma das músicas da minha vida.

Depois, foi o corte daquele bolo que estava absolutamente genial e apesar de ser uma segunda-feira, a festa ainda durou até às tantas.

Por tudo isto, sinto-me abençoado por poder dizer que foi um casamento de sonho… e ainda o é… e vai continuar a ser…

2007/11/01

A primeira entrada...

... enquanto casado, claro está.

O prometido é devido e sendo assim, cá estou de regresso ao mundo blogger.

Depois de todos os preparativos, depois da lua-de-mel, depois do regresso à pátria e depois de ter organizado minimamente as coisas, parece que começo a ficar com algum tempo livre.

Este foi sem dúvida o maior periodo de inactividade deste espaço e confesso que já tinha algumas saudades. De facto temas não faltaram, mas a falta de tempo não dava para nada.

Portanto e assim sendo, a partir desta data conto ir mandando algumas letras para o monitor neste espaço.