Em primeiro lugar gostava de frisar a diferença que existe entre a religião muçulmana e os radicais muçulmanos que nela se encontram. Embora esteja consciente dessa clara diferença de posições, essa mesma diferença levanta a primeira questão.
Assisti ainda há pouco a declarações do representante máximo islâmico em Portugal, dizendo que tem condenado todas as reacções violentas a supostas declarações inflamadoras do Santo Padre a que temos assistido nestes dias. Certamente que como ele, haverão muitos muçulmanos que condenam de igual forma tais atitudes. Mas não basta condenar. Estes problemas têm de ser resolvidos no interior do Islão. Todos aqueles que discordam destas tomadas de posição, devem criticar internamente, devem combater a violência por dentro, têm de tirar força e poder àquelas bestas radicais que mancham com sangue o nome do Islão.
Tenho assistido atónito a discussões sobre se o Santo Padre deverá ou não fazer um pedido de desculpas. Mas pedir desculpas porquê?!
O que foi dito de tão grave que mereça tal pedido de desculpas?
Quem exige esse pedido, leu todo o discurso?
Ou limitou-se a “ir na onda” dos media que tentam vender a todo o custo o seu produto, passando nas nossas caixinhas mágicas um excerto de meia dúzia de segundos, completamente fora do contexto do verdadeiro sentido do discurso papal?
Discutem os media se o Santo Padre não terá sido um pouco irresponsável ao dizer o que disse. Pergunto eu. Não serão os media extremamente irresponsáveis por retirar do contexto o discurso do Papa? Não serão os media extremamente irresponsáveis por darem tanto ênfase a nada? Não serão eles também responsáveis em grande parte pelo que aconteceu e poderá ainda vir a acontecer?
Igualmente caricata é a resposta dos radicais muçulmanos às supostas afirmações do Papa. Dizem que o Papa diz, que a religião muçulmana tem raízes violentas, que é uma religião que cresceu à custa da espada, que é uma religião de guerra e violência.
Quais virgens indignadas, reagem às supostas afirmações como? Com prudência? Com calma e ponderação? De uma forma pacifica e ponderada? Nada disso!!!
Toca a queimar igrejas, lançar bombas e matar religiosas cristãs, que eles não podem admitir serem considerados como pertencentes a uma religião violenta. Palavras para quê?! O radicalismo tolda a visão. Nem se conseguem aperceber do ridículo da situação.
Grande parte do problema está no facto de haverem muitos muçulmanos que ainda vivem no tempo das cruzadas. Infelizmente muitos deles estão em posições de destaque, dentro da hierarquia islâmica, e têm a capacidade de manipular muitos, dentro do Islão.
Enquanto isto não mudar, enquanto o Islão não se definir por completo, de uma vez por todas, enquanto estes radicais de merda continuarem a ter poder, nada mudará e nós continuaremos a tremer, de cada vez que um radical muçulmano acordar fodido da cabeça porque não pinou na noite anterior e decide que mais infiéis devem morrer nesse dia, para que o Islão possa governar o Mundo. Estou farto dessas bestas. Não podemos continuar a ter medo deles. Estão errados e tem de haver cada vez mais pessoas a dizer que estão errados.
Triste mesmo é a noticia que recebi ontem, que dava conta da morte de uma missionária da Consulata que foi ASSASSINADA na Somália. Quer sejamos cristãos, muçulmanos, ateus ou seja lá o que for, não podemos ficar calados perante a perda de vidas, por causa destes senhores da guerra, que de muçulmanos, não têm nada. A vida é o maior bem para qualquer individuo, seja qual for a sua religião. Quem não pratica esse principio, não pode dizer que é seguidor seja de que Deus for.